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O Mercado de Trabalho

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    É um ponto de encontro real ou virtual, dentro de uma economia ou mercado, onde as pessoas que vendem o seu trabalho (empregados) negociam e podem chegar a um acordo com aqueles com o compram (empregadores).

   O mercado de trabalho fornece a estrutura através da qual trabalhadores e empregadores interagem sobre empregos, condições de trabalho e renumeração. Outros atores são as instituições e os processos de negociação coletiva, incluindo os papéis desempenhados pelas organizações de empregadores e pelos sindicatos. 

   O conceito de mercado de trabalho abrange, igualmente, questões como o emprego, desemprego, as taxas de participação e os salários. 

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Trabalho, igualdades de oportunidades e não discriminação.

A legislação nacional e europeia proíbe a discriminação no local de trabalho em razão da idade, sexo, deficiência, origem étnica ou racial, religião ou crença e orientação sexual.

A Mulher no mercado de trabalho

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Na sociedade oitocentista, e em outras anteriores, a mulher nascia apenas para se tornar esposa e, posteriormente, mãe. Acreditava-se, nessa época, que o papel da mulher se baseava em cuidar da casa, do marido e dos filhos, sem qualquer liberdade de escolha sobre a vida que desejava levar. Assim, não lhes eram dadas  oportunidades de educação para que pudessem exercer no mercado de trabalho, visto que era um setor dominado pelo género masculino.

Perante a realidade que se enfrentava na I Guerra Mundial, no caso, a maior parte da população masculina ter sido enviada para as trincheiras, as mulheres tiveram que assumir o papel dos homens. Podiam ser vistas a:

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Trabalhar nas fábricas de armamento;

Conduzir carrinhas e autocarros

Fazer reparações elétricas

Com este reconhecido esforço, nas décadas seguintes, a maioria dos países ocidentais concederam-lhes alguns direitos como: 

 

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A intervenção política;

A execução nas carreiras profissionais prestigiadas

O estabelecimento da sua posição jurídica na família

Sabe-se que, atualmente, as mulheres continuam muito prejudicadas em vários setores sociais.
Tendo em conta o mercado de trabalho, a desigualdade é notória em vários
parâmetros, como:

 

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Na distribuição de salários

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Na ocupação de cargos superiores ou mais prestigiados

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Na concentração, tanto de homens como de mulheres, em determinadas
profissões (empregos na área doméstica, cargos administrativos, entre outros)

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Diminuição do desejo de ter filhos

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Quebra de produtividade

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Decréscimo na saúde

Sendo assim, as consequências da insatisfação feminina entram em conflito com as suas vidas profissionais:

O assédio é também uma realidade experienciada pelas mulheres, tanto no dia a dia como no mercado de trabalho. O vídeo que se segue retrata o ambiente a que estas são submetidas.

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O Retrato do Trabalho Feminino em Portugal em 2021

Caminhamos lentamente em direção à igualdade entre homens e mulheres. 

 

Uma análise do trabalho feminino em Portugal revela que, apesar de mulheres e homens desempenharem funções profissionais de igual responsabilidade, não partem em condições de igualdade para o desempenho dessas mesmas funções.

 

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Diferença entre níveis de escolaridade entre mulheres e homens não se traduz em maior reconhecimento profissional

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É inegável que nos últimos trinta anos houve salto entre gerações, ao nível da formação e da educação das mulheres no nosso país.

Atualmente, o grau de instrução das mulheres é muito superior ao das suas mães. Apesar disso, esta mudança nos níveis de educação das mulheres não foi acompanhada de uma mudança de atitudes em relação à gestão familiar e da casa, com consequências no reconhecimento remuneratório do trabalho feminino.

 

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A pandemia causada pelo vírus da COVID-19 teve como uma das consequências agravar e expor desigualdades que já existiam há muito, e as que se verificam no trabalho feminino não fogem à regra.

 

A pandemia tem, teve e terá a longo prazo repercussão na saúde, nos direitos e nas liberdades das mulheres. 

 

Há empresas que protegem o trabalho feminino e a desigualdade entre géneros. A Sonae Capital é uma das grandes empresas em Portugal, reconhecida atualmente como sendo promotora da igualdade de género. Outras grandes empresas neste ranking são a EDP e os CTT.

Transcrição da Entrevista ao professor António Frade

 

Entrevistado: Professor António Frade

Entrevistador (s): Diogo Fernandes, Flávia Santos, Maísa Alves

Data: 30/04/2021

Local: Escola Secundária Gago Coutinho

Prof. António: António Batista dos Santos Frade.

Maísa: O tipo de deficiência visual de que é portador é total ou parcial?

Maísa: O domínio escolhido pela turma para  ser abordado no projeto de Cidadania e Desenvolvimento foi o “O Mundo do Trabalho”. Posto isto, surgiu a proposta de realizar uma entrevista ao nosso professor de psicologia, portador de uma doença visual, como forma de dar o seu testemunho relativo à inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.

 

Flávia: Iremos começar por lhe colocar algumas questões de carácter pessoal e, de seguida, passaremos para as questões de carácter ao nível profissional. Começaria por lhe perguntar o nome.

Prof. António: É quase total. Eu, neste momento, devo ver menos de 1%, e a deficiência é a retinopatia pigmentar, que é um problema na retina que afeta os foto-receptores da visão.

Flávia: Como foi a sua reação ao saber que estava a ficar cego?

Prof. António: Pois…, eu só tive consciência, pronto, quando brincava com os meus colegas e reparava que eles corriam mais do que eu e faziam coisas que eu não conseguia, mas, pronto, foi desde cedo. Fui me habituando à situação, não foi assim um choque, não foi de um momento para o outro. 

Prof. António: Eu sou licenciado em Filosofia, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Também, tenho mestrado em educação especial, pelo o Instituto Superior de Ciências Educativas.

Flávia: Quais são as suas habilitações literárias?

Prof. António: Pois, o meu dia a dia é igual ao de qualquer pessoa. Claro que há situações em que tenho mais dificuldades, há barreiras arquitetónicas, há obstáculos, não é? E…, já é uma situação normal para mim.

Maísa: Como é que vive o seu dia a dia?

Maísa:  Agora fale-nos um pouco do seu percurso escolar. As escolas que conseguiu frequentou, o curso ou a área de formação.

Prof. António: Humhum... Pronto, em relação, por exemplo, à escola primária: eu iniciei a escola primária na minha terra, depois, como não via, foi necessário frequentar um colégio especial, fui para Lisboa com 6 anos e lá permaneci até ao 4º ano. Portanto, fiz a instrução primária em Lisboa e depois voltei à minha terra e lá fiquei até ao 9º ano. Depois fui para a cidade de Abrantes para o 10º e estive lá até ao 12º. Regressei a Lisboa para frequentar a faculdade. O meu percurso académico foi um percurso normal, claro que tinha que ter alguma ajuda pelo facto de não ver, havia coisas que os professores escreviam no quadro que eu não podia acompanhar, e muitas vezes, eram colegas da turma que me ajudavam, que me ditavam os apontamentos fora das aulas, porque, às vezes, não havia tempo nas aulas para escrever tudo. Pronto. Depois, na faculdade, havia um serviço que era uma sala de apoio para as pessoas com deficiência visual, em que me gravavam alguns livros que não existiam em braille ou, outras vezes, tinha que recorrer à ajuda da família ou de algum colega de faculdade. 

Flávia: Com que idade é que começou a trabalhar?

Prof. António: Depois de terminar a licenciatura. A licenciatura foram 4 anos, a seguir, tive o ramo da formação pedagógica, depois tive mais 1 ano, foi 1 ano de estágio profissional. Aí, já tinha duas turmas. Na altura, tinha a quinta-feira, por exemplo, para ir à faculdade ter disciplinas relacionadas também com pedagogia. Depois de terminar o estágio, tive a minha 1º colocação em Alcanena. Isto foi em 1995. 

Maísa: A sua adaptação no mercado de trabalho foi fácil ou complicada? 

Prof. António: Foi um bocadinho complicado, pelo facto de ter que adaptar os materiais, ter que passar muitas coisas em braille, para poder ler e, pronto, fui-me tentando adaptar, não é? Sim. 

Flávia: Qual é a sua função atual e os cargos que desempenha?

Prof. António: A minha profissão atual é professor e estou colocado aqui na Escola Secundária de Gago Coutinho, sou quadro de zona pedagógica. Não é uma situação definitiva. Tenho oito turmas, à volta de 150 alunos e leciono, aqui na escola, a disciplina de Psicologia B e de Área de Integração aos Cursos Profissionais. Portanto, são sete turmas dos Cursos Profissionais e uma turma de Psicologia B. 

Prof. António: Sim, sim. Dei formação em informática a pessoas invisuais, dei aulas de braille, dei aulas de Literatura, mas tudo no âmbito de cursos profissionais do Fundo Social Europeu. 

Maísa: Em que altura decidiu seguir a vocação de professor, mesmo sabendo que podia não ser fácil devido à sua deficiência?

 Prof. António: Essa possibilidade ocorreu-me mais ou menos a meio do curso. O curso era um pouco difícil porque havia muita falta de materiais adaptados e eu não tinha muita esperança de um dia poder exercer esta profissão, mas encontrei alguns colegas amigos que me encorajaram quando eu estava no terceiro ano e, também, durante o último ano,  na profissionalização, portanto,  durante o estágio pedagógico, que me ajudavam a corrigir os testes e  a construir alguns materiais, não havia, ainda, a democratização dos computadores, como hoje em dia. Então, essa ajuda foi preciosa e esse encorajamento da parte dos colegas, que me diziam «Epá, tu consegues! Tu és como nós! Acredita em ti, que poderás também ser um bom professor um dia.». Eu não via, às vezes, a mesma boa vontade, por exemplo, de alguns professores que nunca se preocuparam se eu precisava de alguma coisa, alguns professores, por exemplo, o orientador de estágio, estava mais para observar do que, propriamente, dar alguma dica, não é? Para dar alguma ajuda.

Flávia: Como ocorreu o processo de recrutamento e seleção?

Flávia: E exerceu outro tipo de profissão?

Prof. António: Ahhh, pronto! Na altura em que comecei a exercer a profissão havia os chamados mini-concursos, onde tínhamos que concorrer pelo país fora. Alguns colegas ajudaram-me, mas a colocação não era fácil. Aliás, as médias para entrar em Filosofia também não eram muito baixas. Quando eu entrei exigiam uma média de 15,1, entretanto, entrei, porque tinha deficiência visual e havia vagas especiais para entrarmos. Mas, depois, com estas dificuldades em arranjar materiais adaptados, a minha média não foi muito boa e houve algum tempo que eu estive colocado, mas estive algum tempo em que não consegui colocação. Entretanto, houve alteração na legislação e, em 2005, consegui, de facto, entrar para o quadro de zona pedagógica. A partir daí, já não se colocava o problema de não colocação, mas foram tempos bem difíceis.

Maísa: Porque escolheu a vertente da Psicologia para lecionar?

Prof. António: A Psicologia é dada pelos professores de filosofia, porque os psicólogos não são professores e os professores não são psicólogos, portanto, pertence ao grupo de Filosofia lecionar a disciplina de Psicologia.

Flávia: Teve formação por parte da instituição onde trabalha ou trabalhou?

Prof. António: Sim. Nós temos direito a formação e existe aqui na escola um centro de formação de professores que promovem ações de formação para a sua própria atualização. 

Maísa: Considera-se vítima de discriminação por parte dos seus colegas ou dos seus alunos?

Prof. António: Não, nunca senti isso. Aliás, eu acho que esta escola é uma escola muito solidária, quer da parte dos alunos, quer da parte dos colegas professores. Nunca senti esse tipo de discriminação. Aliás, eu tenho tido turmas que até são difíceis, mas é próprio dos jovens, eles são difíceis em termos, às vezes, disciplinares, tanto com os professores que veem como comigo que não vejo.

Flávia: Como professor, tem certamente muito para partilhar com os seus alunos, por exemplo, histórias, desejos que já cumpriu ou que quer cumprir, gostava de partilhar algum?

Não tem nenhuma história que o professor gostava de partilhar connosco?

Prof. António: Em termos de desejo, um dia gostaria de ficar efetivo aqui nesta escola, gostava de ser do quadro de zona desta escola. Em termos de realizações pessoais são as realizações pessoais normais de qualquer pessoa.

Sim, há algumas situações caricatas, por exemplo, de dificuldade no controlo da disciplina. Uma vez eu estava a dar aulas, eram aulas de 50 minutos e tinha um intervalo. A turma a que eu estava a dar aula era uma turma de desporto e foi engraçado que eles vieram-me pedir «Oh professor? No intervalo podemos ficar aqui na sala para estudar?», e eu disse «Não. Não é permitido estarem aqui, porque isso é contra as regras do regulamento interno.» E pronto, eu pensei que eles tivessem acatado a situação mas, no final da aula, eu apercebi-me de algum silêncio e que deveriam estar alguns elementos dentro da sala que não saíram, então o que é que eu fiz? Fechei a porta, chamei a funcionária e notei que eles abriram a janela e que tinham saltado pela janela. Agora, pergunto-me porque é que eles queriam estar na sala, não sei se eles sabiam que eu tinha algum teste dentro da pasta, não sei, não sei qual foi o motivo, mas foi um bocadinho suspeito. Outra situação, durante uma aula com uma turma de manutenção de aeronaves, eu apercebi-me de um barulho no computador, do tipo de alguém a colocar uma pen, e foi numa altura em que eu estava a dar aulas, tinha a minha pen aqui no computador e, depois, mais tarde, soube, isto era uma sexta-feira, que eles me tinham copiado o conteúdo todo da pen. Eu fui informado disso e o que é que eu fiz? Eles tinham teste na segunda-feira e eu tive que fazer um teste novo, um bocadinho mais difícil para os premiar. 

Maísa: O professor alguma vez pensou em desistir?

Prof. António: Se calhar desistir do curso, a meio do curso de filosofia. O curso não era fácil, havia muitas disciplinas que exigiam leituras em línguas estrangeiras, em alemão, francês, e eu tinha algumas dificuldades em termos bibliográficos. Mas pronto, sempre com a ajuda dos colegas e dos meus familiares isso foi-se ultrapassando.

Flávia: O que é que o professor gostaria de dizer às pessoas que sentem vontade de não continuar a profissão?

Flávia e Maísa: Pronto professor, acabámos as nossas perguntas. Muito obrigada pelo seu tempo e colaboração.

Prof. António: Obrigado eu. Muito obrigado pelo vosso cuidado e atenção.

Prof. António: Que às vezes podemos ter momentos menos bons, mas, se gostam da profissão, acho que vale a pena todos os esforços e toda a dedicação. Eu estou na melhor profissão do mundo, porque ela está na base de todas as profissões e é interessante trabalharmos com jovens, não é? Quando nós, às vezes, passamos na rua e dizem «Olá, bom dia professor, tudo bem?», isso já compensa o tempo que nós passamos, às vezes até à 1h ou 2h da manhã, a preparar coisas, ou começar às 5h da manhã. Eu moro aqui perto, não estou longe, mas, muitas vezes, tenho que me levantar muito cedo porque preparar as coisas para quem não vê demora muito mais tempo do que para quem não tem problemas de visão.

Maísa: Para terminar, quais as suas principais sugestões para o mercado de trabalho no que respeita à inclusão de pessoas com deficiência visual?

Prof. António: Eu penso que deveria haver mais diálogo, tanto da parte de quem tem deficiência como da parte de quem chefia as empresas, para ver as dificuldades. Por exemplo, existem alguns colegas ou alguns alunos que, muitas vezes, me mandam trabalhos em anexo ou em mail, que vêm em formato fotografia e os computadores, por exemplo, não leem isso. O que está manuscrito ainda não é lido pelos computadores. São alguns obstáculos, mas todos temos obstáculos na vida. 

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Quer em regime de teletrabalho, quer presencialmente nos locais de trabalho, os direitos e deveres dos trabalhadores e das entidades empregadoras mantêm-se. Mas a pandemia trouxe consigo consequências  no mercado de trabalho, pois dada a atual situação do país e os desafios que a maioria das empresas enfrentam, estima-se que exista um crescimento acentuado da taxa de desemprego e algumas modificações no quotidiano. Como, por exemplo, as entrevistas começam a ser feitas por videoconferência, sem que seja necessário a deslocação dos candidatos.   

A Pandemia e o Mercado de Trabalho

O Teletrabalho

Num mundo em constante mudança, a capacidade de aprender é uma
ferramenta poderosa e eficaz. Com a evolução do mercado de trabalho, muitas foram as
alterações e inovações que permitiram que algumas pessoas começassem a se dedicar ao
teletrabalho.

O regime de teletrabalho encontra-se devidamente legislado no Código do Trabalho, dos artigos 165º ao artigo 171º. Aqui define-se que para que o teletrabalho possa ser realizado, é necessário que exista a celebração de um contrato escrito onde deve constar que tipos de serviços estão a ser prestados entre a empresa e o trabalhador.

O teletrabalho é uma prestação de serviços laborais que têm a facilidade de poder ser
realizada à distância. Pode acontecer em casa ou noutro local da escolha do trabalhador, como um espaço com um escritório partilhado ou coworking.

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No entanto, e mesmo que não se verifique a existência de um contrato específico de
teletrabalho, os pais que tenham filhos até três anos de idade podem, em termos legais, trabalhar neste regime, isto se, o trabalho a efetuar for compatível com a atividade exercida e desde que a entidade empregadora, disponha de recursos para tal.

Vantagens: 

Redução de custos e despesas para o trabalhador uma vez que, teoricamente, poupa em
deslocações e refeições.


Maior autonomia de trabalho que pode ajudar na produtividade.

Desvantagens:

O isolamento e falta de rotina que pode levar a um bloqueio criativo.


Falta de ligação física com a empresa e com os colegas.

  De todos os países europeus, Portugal é onde existe uma maior preocupação com o impacto da pandemia, com 78% dos portugueses a mostrarem-se receosos quanto à perda de negócios de pequenas empresas e 57% dos portugueses temem em ficar desempregados. 

   Entre o final de Fevereiro e o final de Abril, o desemprego registado aumentou cerca de 24%. Em finais de Abril o desemprego aumentou cerca de 22,1%, em termos homólogos. Só metade dos trabalhadores afetados estavam cobertos por proteção no desemprego.

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Entre fevereiro e setembro, a economia portuguesa perdeu 83,3 mil empregos, mas os trabalhadores mais jovens, com menos de 25 anos, pagaram a maior fatura da crise pandémica: valem metade do emprego destruído neste período (cerca de 41,6 mil postos de trabalho a menos), de acordo com o Instituto Nacional de Estatística. 

Em junho, quando terminou a primeira vaga da pandemia, havia quase 88 mil jovens sem trabalho.

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As empresas que beneficiam atualmente de apoios anunciados pelo Governo devido à pandemia COVID-19 representam entre 19% e 30% do total, dependendo da medida. A maioria das empresas beneficiárias avaliam as medidas como muito importantes para a sua situação de liquidez. Pelo menos 50% das empresas do Alojamento e restauração beneficiam de algumas medidas apresentadas pelo Governo no período de inquirição.

Há um setor que tem um maior contraste dos restantes

 Os serviços, especificamente a atividade de alojamento e a restauração, onde o saldo das respostas é brutalmente negativo. Isto estará relacionado com o fim do verão e com a redução muito abrupta da atividade turística. O setor dos serviços é o mais importante da economia, na criação da riqueza e do emprego. 

 Devido à pandemia, muitas empresas e serviços públicos foram obrigados a encerrar ou a funcionar de forma extremamente condicionada e a livre circulação de pessoas e bens foi travada

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 Os transportes foi outra área bastante afetada pela pandemia, pois as restrições  em todo o mundo, mais o medo de apanhar o vírus, já que os transportes são locais de aglomeração de pessoas, fez com que diminuíssem em grande número o uso destes, até para viagens de trabalho, que foram substituídas por reuniões por via online.

   Por fim, a cultura e artes, pois os espetáculos com multidões estão proibidos, fazendo muito difícil a vida aos que trabalham nesta área, que atualmente têm inúmeras
dificuldades para “sobreviver”.

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No entanto, há áreas que melhor resistiram ou até mesmo cresceram em Portugal com a Pandemia, nomeadamente :

A área da tecnologia e tecnologia da informação, pois numa época de
distanciamento social, em que tudo é geralmente feito por via Online, esta área 
“brilha”. Sites online, empresas, compras e vendas, tudo relacionado com a tecnologia. Oferece de uma forma geral uma boa oferta e procura de trabalho.

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Futuro do Mercado de Trabalho

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Mais da metade das crianças que entram hoje no ensino básico trabalharão, no futuro, em atividades e terão profissões que ainda não existem?

Será que a grande maioria dos atuais empregos serão significativamente diferentes ou ficarão obsoletos, na próxima década? 

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 A verdade é que o século XXI promete mudanças muito rápidas - a atualização e aprofundamento constante de saberes e experiências ao longo da vida será condição para uma integração duradoura no mercado de trabalho.

Para além das qualificações que obtemos de acordo com a área e curso que
estudamos, existem capacidades e qualidades que são procuradas pelas empresas
e “patrões” que não são específicas de nenhum curso mas mais relacionadas com o
que o profissional faz durante o trabalho, como faz, como se relaciona com os seus
colegas e características de teor mais pessoal, como:

Capacidade de resolver problemas.

um profissional que saiba resolver
eficazmente problemas que vão aparecendo.

Trabalho em equipa e capacidade de liderança

um profissional com
capacidade de liderar, motivar e conduzir os seus colegas para uma boa
cooperação, mas também saber ser liderado no local de trabalho, é muito
valioso para as empresas.

Pensamento criativo

um profissional que apresenta capacidades de
encontrar soluções e alternativas para resolver e impulsionar a empresa, esta
característica é uma das mais valorizadas, pois está normalmente associada
a inovação e aumento de eficácia.

Bom relacionamento interpessoal

um profissional que tem uma boa
relação com todos no seu local de trabalho, isto promove um melhor
ambiente e estado de espírito para os seus colegas e para o mesmo,
evitando ser “esquecido” ou “mais um” por parte dos colegas ou até do chefe.

 Logo, quanto mais qualificado fores, e com um conjunto diversificado de competências, maior é a probabilidade de teres um emprego que te realize. É essencial estar atento e informado sobre as mudanças no mercado de trabalho, especialmente no início da carreira, para identificar as competências que serão úteis e complementares às tuas áreas de interesse.

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